Se você é apaixonado por café, é provável que já tenha se deparado com o termo “100% arábica” em rótulos de embalagens, em cafeterias especializadas ou até mesmo nas conversas entre amigos que apreciam uma boa xícara. Mas você já parou para pensar no que realmente isso significa? O que torna o café arábica tão especial a ponto de ser destacado dessa forma? E onde fica o conilon, também conhecido como robusta, nessa história?
Talvez você não saiba, mas a diferença entre esses dois tipos de café vai muito além do sabor. As variedades arábica e conilon têm origens, características e processos de cultivo distintos, que influenciam diretamente o resultado na sua xícara. Seja você um iniciante no mundo dos cafés ou um verdadeiro cafeinado, entender essas diferenças pode transformar a sua experiência e apreciação de cada gole. Vamos descobrir juntos?
Espécies do café
O café, tão amado e consumido diariamente por milhões de brasileiros, vem de uma planta chamada cafeeiro, pertencente à família botânica das Rubiáceas, cujo gênero é denominado Coffea.
Entre as quase 120 espécies desse gênero, destacam-se três em termos de cultivo:
- Coffea arabica – esta é, sem dúvida, a espécie mais conhecida e apreciada mundialmente, representando cerca de 60% da produção global de café. Suas variedades mais comuns incluem a Typica e o Bourbon, que deram origem a outras cultivares renomadas, como a Caturra (Brasil e Colômbia) e o Mundo Novo (Brasil). No Brasil, por exemplo, a variedade Catuaí, um híbrido do Mundo Novo e do Caturra, é amplamente cultivada e é especialmente valorizada por sua resistência e pela qualidade do grão. A Coffea arabica produz frutos ovais que levam entre 7 e 9 meses para amadurecer, e suas nuances de sabor são muito apreciadas pelos paladares mais exigentes.
- Coffea canephora – mais conhecida pela sua variedade Robusta, essa espécie é predominantemente cultivada em regiões como África Ocidental, Central, Sudeste Asiático, e também no Brasil, onde é chamada de Conilon. No Espírito Santo, por exemplo, o Conilon é uma das bases da economia cafeeira, sendo conhecido por sua resistência a pragas e por produzir um café mais encorpado, com maior teor de cafeína. Seus frutos arredondados levam até 11 meses para amadurecer. Sua robustez faz dela uma escolha popular em regiões com climas mais adversos.
- Coffea liberica – embora menos conhecida e demandada, a Coffea liberica, com sua variedade Dewevrei (também chamada de Excelsa), possui seu lugar entre as curiosidades do mundo cafeeiro. Essa espécie cultivada em menor escala é nativa da África.
Independente da espécie, os frutos ocorrem ao longo dos ramos do cafeeiro e cada fruto é formado pela casca externa, cuja coloração é vermelha ou amarela (dependendo da cultivar) quando está maduro. Resumidamente, abaixo da casca há uma polpa (mesocarpo) e, seguida desta, uma camada gelatinosa (mucilagem), que fica em contato com a cobertura chamada de pergaminho (endocarpo), que envolve os grãos (duas sementes).

No Brasil, além das vastas plantações de Arábica e Conilon, a cultura do café é tão intrínseca que influencia profundamente o desenvolvimento econômico e cultural de várias regiões, como Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, tornando o país o maior produtor e exportador de café do mundo.
Café Arábica vs. Café Conilon: quem ganha essa batalha?
Nos últimos anos, o mundo do café passou por uma transformação notável, com os grãos especiais ganhando destaque e trazendo novas nuances de sabor à bebida. Em meio a essa valorização, algumas ideias se cristalizaram no imaginário popular: “O grão arábica é o rei da qualidade”, enquanto “o conilon (também conhecido como robusta) é o menos prestigiado”. Mas não é tão simples assim.

“Ambos têm seu valor”, afirma Armando Androciolli, engenheiro agrônomo do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR).
Para esclarecer essa questão e destacar a importância de cada um no mercado, vamos explorar as características que diferenciam esses dois tipos de café:
Café Arábica (Coffea arabica)
- Origem: montanhas da Etiópia.
- Aroma e sabor: complexidade com notas doces e acidez marcante.
- Variedades comuns: Mundo Novo, Catuaí (amarelo e vermelho), Bourbon.
- Qualidade: base para cafés gourmet e especiais.
- Participação na produção global de café: 57%
- Estado líder no Brasil: Minas Gerais.
- Benefícios: alta qualidade e sabor superior, ideal para quem busca uma experiência refinada no café.
Café Robusta (Coffea canephora)
- Origem: Congo e Guiné.
- Aroma e sabor: mais amargo, com notas menos complexas.
- Variedades comuns: Robusta (conhecido como Conilon no Brasil).
- Usos comuns: popular em blends, cafés tradicionais e na produção de café instantâneo (solúvel).
- Participação na produção global de café: 43%
- Estado líder no Brasil: Espírito Santo.
- Benefícios: maior produtividade e resistência a doenças, o que o torna economicamente viável e geralmente mais barato por saca em relação ao Arábica.
É fundamental destacar que conhecer as diferenças entre os tipos de café, como o Arábica e o Conilon, é apenas o começo da jornada para se tornar um verdadeiro apreciador de café. Cada variedade traz uma experiência única de sabor, aroma e complexidade e explorar esses aspectos pode enriquecer ainda mais seu paladar.
Se você ficou curioso sobre o Café Arábica e quer experimentar suas nuances de forma mais aprofundada, convidamos você a conhecer o nosso Clube de Assinatura de Cafés Especiais. No CLUBE, você terá a oportunidade de provar diferentes tipos de Arábica, todos com classificação especial, cultivados em diferentes terroirs, descobrindo os sabores que mais combinam com o seu gosto.

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E já comenta aqui embaixo, você já sabia das diferenças desses dois tipos de café? Qual tipo você mais consome em casa? Vamos conversar!
Respostas de 37
Gostei.
Gostei muito da informação.
Gostaria de indagar aos senhores responsáveis pela qualidade do café conssumido no brasil pois, já foi anunciado na mídia que a qualidade do café consumido no país, seria igual a do café exportado. Mais uma vêz nós, consumidores do mercado interno nos sentimos enganados e, com a certeza de que nada que se fala neste país tem credibilidade. È simplismente deprimente e vergonhosa essa situação. Vamos crescer com decência a começar pelos produtos que consumimos.
Olá Juarez, obrigado pelo seu comentário.
De fato exportamos os cafés de maior qualidade e consumimos os de qualidade mais baixa, basta olharmos para os números de exportação do arábica e do consumo interno de conilon para chegarmos a essa conclusão.
No entanto isso acontece por motivos puramente econômicos, além de nossa moeda ser mais fraca nosso mercado interno tem um poder aquisitivo bastante inferior aos mercados Japonês, Europeu ou Norte Americano, para onde nossos grãos especiais são exportados. Se você fosse produtor de café também procuraria vender seus melhores grãos pelo maior valor possível e o mercado externo paga mais.
De qualquer forma, os cafés especiais estão ganhando cada vez mais espaço entre o público de maior renda no Brasil e hoje já é possível encontrar marcas 100% arábica ou cafés certificados.
Um abraço e bons cafés.
Sou do Espírito Santo e comumente compro o café com aquela velha fórmula 70% (arábica) e 30% (conilon). No entanto, tento fugir a esse meu costume, quando o vigia, meu bolso me permite rsrsrs. Em alguns lugares do Brasil é possível comprar o café gourmet, inclusive aqui no meu estado, nos municípios de Venda Nova do Imigrante, Domingos Martins, etc. É um café fino e de excelente qualidade, mas o problema é o preço. Paguei em 250g o equivalente a quase um quilo do que é vendido nos supermercados, mas claro que não tem como comparar, pois enquanto um é “produzido” em larga escala o goumert é produzido pela agroindústria familiar e isso também me incentiva a comprar o gourmet.
Isso mesmo Edvander!
Penso que o melhor café é aquele que te encanta. O que me encantou foi justamente um robusta: o Kazzar da nespresso. Sonho com a possibilidade de encontrar um blende que me possibilite algo parecido em minha gaggia. Quem sabe o Grão Gourmet não me de uma luz?
Oi Davi, via de regra o café Arábica é mais valorizado do que o Robusta, exatamente por possuir sabores e aromas mais complexos. Note que a bolsa de Londres, referência global para o preço do Robusta, sempre negocia a um preço mais baixo do que a bolsa de Nova Iorque, referência global para o preço do Arábica. Recentemente observamos uma anomalia no mercado local quando o Conilon (Robusta) chegou a ficar mais caro do que o Arábica, inclusive escrevemos um post sobre esse tema, mas isso foi momentâneo e o diferencial já abriu novamente.
Prove nosso café, nós compramos os melhores lotes de café arábica da safra, você vai gostar também.
Um abraço
TENHO UMA MARCA DE CAFÉ FINO E SISTEMATICAMENTE COMPRO E EXPERIMENTO GRÃOS . CHAMA A MINHA ATENÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS DESCRITAS SOBRE O SABOR DOS GRÃOS . O ARÁBICA DURO TIPO 6 DE EXPORTAÇÃO NÃO APRESENTA BEBIDA ” ÁCIDA” COMO DESCRITO AQUI. SEMPRE SEM ACIDEZ . ASSIM DISCORDO DO TEXTO. O ROBUSTA/CUNILON SIM SEMPRE ÁCIDO NA BEBIDA. ARÁBICA ÁCIDO ?????????????.
Olá Ricardo, obrigada pelo seu comentário. Quando falamos em doçura e acidez não entenda como defeito e sim como uma característica apreciável no café. Quando provamos um café de qualidade, conseguimos identificar doçura, acidez, corpo, finalização e tudo deve estar muito equilibrado em uma bebida de especial. Um abraço, Renata
Eu realmente não conhecia um verdadeiro café até apreciar um 100% arábica… Não há o que se falar. A diferença é gritante para aqueles, que como eu, apreciam um bom café…
Sou assinante da Grão Gourmet e estou satisfeitíssimo em receber todo mês um café de altíssima qualidade…
Obrigado Grão Gourmet por me proporcionar isso…
Oi Silair, tudo bem? Que bom que você gosta dos nossos cafés 😉 Selecionamos cada lote com muito carinho!
Nós é que agradecemos você. Um abraço, Renata
Prezado editor
Como consumidor de café gostaria que tivesse estampado em todas embalagens de café a composição (arábico, conilon ou a mistura). Vocês como divulgadores e formadores de opinião podem sugerir isso para as indústrias?
Oi José, agradeço o comentário 😉
Como consumidor também gostaria. Quando é 100% arábica sempre está na embalagem. Se não estiver, deve ser o blend então. Dificilmente você achará no mercado um café apenas conilon. Um abraço, Renata
Muito estranho o comentário onde defende a exportação por casa do baixo poder aquisitivo do brasileiro. Moro em Londres e pago bem barato por cafés finos de qualidade!!! Muitos vindo do Brasil
Oi Lucine, tudo bem? Agradeço o comentário. Não estamos defendendo a exportação, o fato é que os melhores cafés são exportados pois os compradores de outros países, com uma cultura maior de cafés especiais, pagam um valor maior pelas sacas de café produzidas aqui. Por isso você compra ótimos cafés brasileiros em Londres 😉
Gloria Bauer
Olá Moro em Porto Alegre RS.Temos o mercado público onde compra-se um ótimo café gostoso com
aroma,moido na hora.Hoje não existe mais. Acho um café ruim sem sabor, tem várias qualidade,Minas etc. Por que nos brasileiros não temos bom café para tomar. Obrigada Gloria Bauer
Oi Gloria, tudo bem?
Infelizmente temos que procurar os bons cafés brasileiros…daí surgiu o nosso clube de assinaturas, onde selecionamos e enviamos ótimos cafés todo mês para sua casa 😉
A discussão fica por conta do sabor do cafezinho, sabe se que as industrias cafeeiras brasieleira, não produzem café 100% arábico para o consumidor, laboratórios trabalham incessante para produzir uma formula que atenda a demanda,montando a mistura com diversar matérias primas como conilon, robusta, diversas qualidades de cada tipo e até sola de sapato se possivel o importante é agradar no sabor e faturar.
Bom dia! Normalmente as embalagens dos cafés vendidos em supermercados não estampam a composição, já ouvi comentários que alguns cafés com preços muito baixos adicionam outros cereais torrados, comprometendo o produto, isso procede? Adquiri uma pequena manual de moer café em casa, somente compro café em grãos, faço a moagem em casa, não compro mais café embalado e moído. O valor do produto é maior, mas o benefício também.
Na saca de 60 kg de café, ao torrar quanto diminui?
O Robusta já deixou de ser o “primo pobre”, mas tudo bem, a matéria é de 2015. Aqui em Rondônia temos excelentes cafés, que tem surpreendido o mercado e os degustadores ao redor do mundo. Robustas puros já são encontrados no mercado gourmet, com explosão de sabor, equilibrado e aromas que mesclam frutais, florais, caramelo e chocolate. Venham nos visitar o Concurso de Qualidade do Café Robusta – CONCAFÉ se realizará no dia 21 de Setembro de 2018, na Cidade de Cacoal-RO.
Oi Hugo! Agradeço o contato e o convite 😉
Não sei se consigo ir até aí em setembro, mas gostaria muito de provar um bom robusta.
Se puder me enviar, entre em contato comigo no renata@graogourmet.com.
Um abraço, Renata
Opaa!
Está ai uma verdade!
Conheço pessoa que trabalha na EMATER de Rondônia, na cidade de Jaru, ligada ao plantio desses cafés.
Meu irmão mora em Porto Velho.
Nota-se que vcs tratam o assunto com seriedade e conhecimento. Particularmente procuro sempre comprar o Arábica cru diretamente de Minas Gerais produzido em altitude acima de 900m. Torro no sistema antigo aqui no meu torradorzinho e moo na hora de fazer meu cafézinho para ser consumido até 2 oras após passado no coador de pano, tipo vovozinha. Parabéns pelas informações concisas e precisas.
Tinha muita curiosidade sobre a diferença entre os dois cafés,gostei muito do esclarecimento, moro em uma cidade que foi grande produtora de café no início do século passado (Garanhuns -PÉ)só não sei qual era o café produzido!
Não consigo tomar nenhum tipo de café desses encontrados em supermercados, pois me causa grande problema estomacal, pensei que nunca mais poderia tomar café, tenho duas assinaturas de clube do café, uma delas é da grão gourmet. Agora sim posso tomar bons cafés sem problema algum.
A qualidade faz toda a diferença em nossa saúde, não é mesmo?! Um abraço, Renata
No nosso país temos uma cultura horrível. Horrível porque o mercado, se não se acomodar a essa cultura não vende. O brasileiro, acho que é a única criatura do planeta que acredita em coisas que não existem. Uma delas é o famoso “bom e barato”. Foi aí que a China e a Coréia descobriram o Brasil. Tudo que tem de melhor é exportado. A melhor carne, as melhores frutas, o melhor café, e por aí vai. Nos supermercados você só vê porcaria de café. E o pior é que, sendo barato, tá valendo e se a indústria não fizer coisas baratas não sobrevive. O senso de qualidade também vai para o lixo. E isso vale para produtos de toda ordem. Automóveis, eletrodomésticos, restaurantes, tudo que é nacional é no nível da porcaria. Pouca coisa se salva, ainda mais depois da invasão do xing-ling. Se você quer coisa boa, tem que procurar pelos importados sérios e por produtos selecionados que tem alto custo e o bom café é um deles. No final, o baixíssimo nível de exigência do povaréu em geral também leva à escassez ou total inexistência de produtos de qualidade. Se você pesquisar, vai encontrar várias fazendas que produzem o que pode existir de melhor em matéria de cafés e que não vendem um grão no Brasil. São todas certificadas por organizações da Inglaterra, Alemanha e outros e vendem toda a produção exclusivamente para esses países. Muitos ainda não sabem, mas a Alemanha é o maior vendedor mundial de café…… e não planta um único de pé de café. E já está se movimentando para comprar a nossa indústria de chá mate. Quando digo comprar, não é o mate em sachês, caixinhas, mas a indústria que transforma a erva em chá. Não vai demorar e o gaúcho vai ter que comprar a erva para o seu chimarrão da Alemanha.
Infelizmente seu comentário está corretíssimo Gunter. Só nos resta ir contra essa maré, valorizar o que é bom e produzido aqui. Um abraço, Renata
As pessoas demoram a descobrir, como eu, que você recebe pelo que você paga. Vai descobrir que o café mais caro que existe é aquele que custa R$ 8,75 pct de 500g no supermercado. Porque além de não ter qualidade, não tem ponto de torra e depois de já moído há meses, se não te der uma gastrite, te mata de azia.
Quando meu estoque aumenta muito, dou uma parte moído na hora para as senhoras da copa e da limpeza do meu local de trabalho. Precisa ver os elogios que recebo depois que experimentam! No fundo no fundo o povo sabe o que é bom. É a mentalidade que precisa mudar em primeiro lugar.
a pura verdade Renata torro café e sei o que é isso
boa tarde ! Apenas uma sugestão : matéria sobre as várias opção de torra .
Não consigo, de forma nenhuma, encontrar o sabor que dizem que tem no café arábica, quero ressaltar que é minha opinião pessoal. Ainda não experimentei um único café 100% arábica que possa ser comparado ao sabor e intensidade do Nescafé solúvel na versão original, bem forte, bem intenso, que deixa um amargo gostoso na boca ao se provar. Os arábicas são sempre sem sabor, sem intensidade, sem o fundinho amargo que tanto gosto ao tomar um café normal. Que me desculpem quem gosta do arábica, mas sempre me pareceu que o seu sabor é mais próximo ao de chá do que de café. Gostaria de entender isto, porque um café de sabor fraco, sem intensidade, muito inferior em sabor ao conilon ou aos blends contendo conilon, é considerado no mercado como um café superior.
o café gourmet ou especial tem uma torra mais leve que o tradicional .
e sejamos verdadeiro, o café extra forte é o que tem a pior qualidade..
porém, é o que eu mais gosto
Humildemente falando e é apenas a minha opinião, não é verdade absoluta. Se queremos café de qualidade, temos primeiro que dar valor ao que tem qualidade. Café é uma bebida tanto para ser apreciada quanto para tomar desesperadamente. Quem decide isso é o consumidor. O produtor oferece para todos os gostos. Eu compro café em grão. Não fica tão caro porque eu tomo café para apreciar, não para beber todo dia como água. Um moedor caseiro fica em torno de uns 200 reais, isso se for elétrico. Moedores manuais giram em torno de 60 reais.
Agora, se eu sei que café tradicional moído é de baixa qualidade, com impurezas, só há duas alternativas: continuar reclamando e bebendo isso, ou mudar e começar a ver o café como qualquer outra bebida, consumindo com moderação e apreciando. Se eu quiser beber todo dia uma água preta que, às vezes até tem café, o mercado também me oferece. É uma questão de escolha, como tudo na vida.
Olá
No Brasil TB não há a data da torra café na em embalagem, e tampouco uma educação qto a importância.