O café é parte intrínseca da história de Weber e sua família. As fotos da câmera analógica que ele guarda no álbum mostram o amor pelo cultivo do café sendo passado de pai para filhos.
Foi no início dos anos 90 que Sebastião, pai de Weber, adquiriu uma pequena fazenda, onde todos trabalhavam duro para garantir que as árvores dessem bons frutos.
Em 1997, Weber se casou com Edivana e, em 1999, o casal comprou seu próprio pedaço de terra: o Sítio Santa Terezinha. Enquanto Weber adora cuidar dos cafeeiros e cuidar da nutrição e da colheita, Edivana é responsável pelos procedimentos pós-colheita, secando os grãos uniformemente até que atinjam o nível de umidade ideal.
Eles continuaram trabalhando na agricultura familiar, e Weber continuou trabalhando tanto em sua propriedade quanto em fazendas da região, ajudando na colheita de outros produtores. Em 2017, Weber se tornou membro da Cooxupé e começou a se interessar mais pela produção de cafés especiais. Com o apoio da cooperativa e o desenvolvimento técnico da SMC, ele e sua família começaram a aprimorar seu trabalho a cada colheita. Em 2022, o café de Santa Terezinha foi identificado por meio do Especialíssimo, do programa de cafés especiais da SMC e da Cooxupé. Essa foi a motivação que eles precisavam e a confirmação de que estavam no caminho certo.
Eles repetiram o sucesso em 2023, tanto no programa quanto em uma competição regional em Poços de Caldas, cidade próxima a Botelhos. Weber conquistou o 1º lugar na categoria cafés de Processo Natural.
Seu café especial também conquistou o 4º lugar no Prêmio Especialíssimo de 2023, um Arara natural com pontuação de 88,41.
A equipe de Q-Graders responsável pela seleção dos 50 melhores cafés da safra descreveu este café como tendo um perfil floral, com notas de damasco e cana-de-açúcar, muito delicado e belo tanto no aroma quanto no sabor.
A plantação do Sítio Santa Terezinha está localizada a uma altitude acima da média do sul de Minas Gerais, em uma área conhecida como Região Vulcânica, onde o solo é rico e a temperatura é mais amena em comparação com outras áreas vizinhas, criando um microclima favorável.
A Região do Cerrado Mineiro é uma origem de produção de café de alta qualidade, reconhecido no mundo – a primeira “Denominação de Origem” no Brasil, localizada no noroeste do estado de Minas Gerais.
Tendo estações bem definidas – um verão quente e úmido e um inverno agradavelmente seco – é uma forte característica da região. As plantações de café são cultivadas em áreas com altitudes variando entre 800 e 1.300 metros, como resultado, cafés de alta qualidade com uma identidade única.
Os cafés possuem “Garantia de Origem e Qualidade” pela Região do Cerrado Mineiro – D.O. Conselho Regulador.
O processo oficial de produção da Denominação de Origem, enfatiza e valoriza as características da nossa terra. Só cafés cultivados dentro da área oficialmente delimitada e que seguiu as regras do processo de produção definido pelo nosso Conselho Regulador, pode ter o Região do Cerrado Mineiro – D.O. assegurada pelo Selo de Procedência Garantida de Origem e Qualidade.
Fazenda: Pantano Buriti
Variedades: 100% Arábica – Paraíso
Processo: Fermentação induzida
Altitude: 1.150 m
Florada: Setembro
Colheita: Início em Julho e término em Setembro
Peneira: 16 acima
Notas: Fragrância e aroma frutado. Sabor de frutas roxas, licor de jabuticaba e mel. Corpo licoroso e acidez cítrica alta. Finalização longa e licorosa.
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